Livro Quinto

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Tinha chegado o venturoso prazo do felicíssimo ano de mil e seiscentos e quarenta, no último mês em que terminava o seu misterioso círculo, ponto em que acabavam as desgraças de Portugal e principiavam as suas felicidades; limite prescrito das profecias do nosso Encoberto; termo dilatado e apetecido das nossas esperanças e tempo da segunda cláusula da promessa de Deus Nosso Senhor, feita a el-rei D. Afonso Henriques, de que a primeira fora a vitória que nos deu no Campo de Ourique, fundamento sobre qua a Divina Majestade quis se firmasse a máquina da monarquia portuguesa, que em complemento da última parte do seu soberano oráculo há de ser o único permanente e maior império se todos os quatro tão opulentos e inconstantes que teve o mundo.

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Livro Quinto

27/05/2010 22:26

Frei Itaparica

O "Livro Quinto" é usado a antítese quando é falado da desgraça vivida e da felicidade que está por vir do povo de Portugal. Mostra também a religiosidade e a fé Cristã.
27/05/2010 22:12

Frei Itaparica

 Além destas características barrocas, é usado o conceptismo ao caracterizar o texto pelo jogo de palavras e pelo rebuscamento verbal.

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